sábado, 14 de maio de 2016

De volta para Cuba. Temer limpa a casa. Entenda…

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O novo Ministério da Saúde anunciou que a participação de estrangeiros no Mais Médicos será reduzida depois das eleições municipais. A proposta é renegociar para 2017 o contrato feito com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), responsável pelo recrutamento dos profissionais. Atualmente, 73% dos que atuam são estrangeiros – a maioria é de cubanos.
Ao assumir, o ministro Ricardo Barros, afirmou apenas que iria incentivar a participação de brasileiros. A ideia de anular o contrato, recentemente prorrogado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, foi descartada. O governo em exercício preferiu adotar uma regra de transição. Com isso, agrada ao mesmo tempo associações médicas, que criticam o projeto, e prefeitos – favoráveis. “Vamos incentivar os brasileiros a participarem, mas não haverá mudança no programa”, disse o ministro.
A intenção é que os médicos estrangeiros fiquem apenas em vagas de difícil preenchimento, como em comunidades indígenas e em cidades isoladas.
O programa Mais Médico foi lançado em 2013, após as primeiras grandes manifestações de rua, que pediam melhorias nos serviços de saúde e em outras áreas. A prioridade das vagas sempre foi para médicos brasileiros, mas grande parte das vagas não foi preenchida – o que abriu espaço para os cubanos.

A lei que criou o Mais Médicos previa um prazo de até três anos para que os estrangeiros trabalhassem no programa sem validação do diploma. Há duas semanas, em um dos últimos atos antes de ser afastada, Dilma Rousseff prorrogou o contrato. Com isso, 7 mil profissionais, que teriam de voltar agora para seus países de origem, podem permanecer no Brasil.

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