Conforme
previsto, o líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), orientou o voto
favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff em seu discurso no
plenário na manhã desta sexta-feira (15), apesar de ser favorável à permanência
da petista.
Segundo ele,
faltou ao governo entender a divisão da sociedade, mas também a quem perdeu às
eleições, aceitar a derrota, falando inclusive em "ambições pessoais"
acima do "interesse da nação".
"Faltou
a quem ganhou a eleição a compreensão que havia vencido, mas que havia profunda
divisão na sociedade. Faltou ao outro lado, aos que perderam a eleição, a
grandeza, a resignação de aceitar a vontade das urnas. Ambições pessoais e o
inconformismo, muitas vezes injustificado, foram postos acima do interesse
nacional. Foram postos acima do interesse da nação. Isso nos levou à situação
que chegamos neste momento", afirmou.
Picciani foi
o primeiro a falar pelo PMDB durante o tempo do partido de usar a palavra. Cada
legenda terá uma hora ao longo do qual cinco representantes poderão tomar a
tribuna para expor posições sobre o afastamento de Dilma da Presidência da
República.
O discurso
do peemedebista foi acertado em jantar na casa do vice-presidente, Michel
Temer, no início desta semana. O PMDB ainda tenta fechar o apoio da maior parte
da bancada ao impeachment.
A decisão,
contudo, foi de não fechar questão pela saída de Dilma e não punir quem votar
pela manutenção dela no cargo, a minoria da bancada da Câmara. A expectativa é
que, entre os 67 deputados do partido que podem votar, haja menos de 10 votos
favoráveis ao governo, entre eles, do líder Picciani.
Ao fim de
seu discurso, o deputado pelo Rio de Janeiro fez uma sinalização aos demais
partidos. "O país sempre contou com o PMDB e continuará, mais do que
nunca, contando com o nosso partido e com os companheiros do PMDB que vejo a
minha frente. Tenho enorme respeito aos demais partidos representados aqui que
defendem seus pontos de vista e buscam aqui formar seus pontos de vista".
A sessão
desta sexta teve início pontualmente às 8h55, com a exposição da acusação.
Miguel Reale Jr, autor do processo contra Dilma, defendeu o pedido de
impeachment da petista.
Foi seguido
pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que adotou duro discurso
contra a oposição e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem
acusou de "chantagem" por ter acatado o pedido de afastamento da
petista.
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Conforme
previsto, o líder do PMDB da Câmara, Leonardo Picciani (RJ), orientou o voto
favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff em seu discurso no
plenário na manhã desta sexta-feira (15), apesar de ser favorável à permanência
da petista.
Segundo ele,
faltou ao governo entender a divisão da sociedade, mas também a quem perdeu às
eleições, aceitar a derrota, falando inclusive em "ambições pessoais"
acima do "interesse da nação".
Segundo ele,
faltou ao governo entender a divisão da sociedade, mas também a quem perdeu às
eleições, aceitar a derrota, falando inclusive em "ambições pessoais"
acima do "interesse da nação".
"Faltou
a quem ganhou a eleição a compreensão que havia vencido, mas que havia profunda
divisão na sociedade. Faltou ao outro lado, aos que perderam a eleição, a
grandeza, a resignação de aceitar a vontade das urnas. Ambições pessoais e o
inconformismo, muitas vezes injustificado, foram postos acima do interesse
nacional. Foram postos acima do interesse da nação. Isso nos levou à situação
que chegamos neste momento", afirmou.
Picciani foi
o primeiro a falar pelo PMDB durante o tempo do partido de usar a palavra. Cada
legenda terá uma hora ao longo do qual cinco representantes poderão tomar a
tribuna para expor posições sobre o afastamento de Dilma da Presidência da
República.
O discurso
do peemedebista foi acertado em jantar na casa do vice-presidente, Michel
Temer, no início desta semana. O PMDB ainda tenta fechar o apoio da maior parte
da bancada ao impeachment.
A decisão,
contudo, foi de não fechar questão pela saída de Dilma e não punir quem votar
pela manutenção dela no cargo, a minoria da bancada da Câmara. A expectativa é
que, entre os 67 deputados do partido que podem votar, haja menos de 10 votos
favoráveis ao governo, entre eles, do líder Picciani.
Ao fim de
seu discurso, o deputado pelo Rio de Janeiro fez uma sinalização aos demais
partidos. "O país sempre contou com o PMDB e continuará, mais do que
nunca, contando com o nosso partido e com os companheiros do PMDB que vejo a
minha frente. Tenho enorme respeito aos demais partidos representados aqui que
defendem seus pontos de vista e buscam aqui formar seus pontos de vista".
A sessão
desta sexta teve início pontualmente às 8h55, com a exposição da acusação.
Miguel Reale Jr, autor do processo contra Dilma, defendeu o pedido de
impeachment da petista.
Foi seguido
pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que adotou duro discurso
contra a oposição e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem
acusou de "chantagem" por ter acatado o pedido de afastamento da
petista.
"Faltou
a quem ganhou a eleição a compreensão que havia vencido, mas que havia profunda
divisão na sociedade. Faltou ao outro lado, aos que perderam a eleição, a
grandeza, a resignação de aceitar a vontade das urnas. Ambições pessoais e o
inconformismo, muitas vezes injustificado, foram postos acima do interesse
nacional. Foram postos acima do interesse da nação. Isso nos levou à situação
que chegamos neste momento", afirmou.
Picciani foi
o primeiro a falar pelo PMDB durante o tempo do partido de usar a palavra. Cada
legenda terá uma hora ao longo do qual cinco representantes poderão tomar a
tribuna para expor posições sobre o afastamento de Dilma da Presidência da
República.
O discurso
do peemedebista foi acertado em jantar na casa do vice-presidente, Michel
Temer, no início desta semana. O PMDB ainda tenta fechar o apoio da maior parte
da bancada ao impeachment.
A decisão,
contudo, foi de não fechar questão pela saída de Dilma e não punir quem votar
pela manutenção dela no cargo, a minoria da bancada da Câmara. A expectativa é
que, entre os 67 deputados do partido que podem votar, haja menos de 10 votos
favoráveis ao governo, entre eles, do líder Picciani.
Ao fim de
seu discurso, o deputado pelo Rio de Janeiro fez uma sinalização aos demais
partidos. "O país sempre contou com o PMDB e continuará, mais do que
nunca, contando com o nosso partido e com os companheiros do PMDB que vejo a
minha frente. Tenho enorme respeito aos demais partidos representados aqui que
defendem seus pontos de vista e buscam aqui formar seus pontos de vista".
A sessão
desta sexta teve início pontualmente às 8h55, com a exposição da acusação.
Miguel Reale Jr, autor do processo contra Dilma, defendeu o pedido de
impeachment da petista.
Foi seguido
pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que adotou duro discurso
contra a oposição e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem
acusou de "chantagem" por ter acatado o pedido de afastamento da
petista.
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sexta-feira, 15 de abril de 2016
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