Está de
parabéns o Palmeiras!
Fez aquilo que um time muito melhor que o adversário deve fazer
sempre que o encontre, seja onde for, mesmo na casa do rival.
Com três minutos, já estava na frente, gol de Leandro Pereira,
sempre ele, de fora da área não desperdiçou o primeiro ataque paulista.
Com a vantagem na casa alheia, nem por isso o Palmeiras se
acomodou.
Seguiu em busca de mais, o que, também de fora da área,
Dudu conseguiu, aos 17.
Estava fácil, mas não era o bastante.
O Verdão seguiu em busca de mais um e daí viu a aguardada volta
do goleiro uruguaio Martin Silva virar um fiasco: ele saiu mal numa bola
cruzada da esquerda e, aos 34, Victor Ramos, fez 3 a 0, para carimbar a entrada
no G4 e no terceiro lugar, desalojando os tricolores São Paulo e Grêmio.
Ainda no primeiro tempo, aos 40, o lance mais incrível em 15
rodadas de Brasileirão: Herrera recebeu livre na intermediária, entrou na área,
livrou-se de Fernando Prass, teve calma para escolher onde chutar pois Jackson
chegou para atrapalhar na linha fatal, e chutou forte, mas no travessão!
São Januário não acreditou.
O uruguaio falhou no terceiro gol e o argentino fracassou ao
tentar diminuir a catástrofe.
O segundo tempo prometia uma goleada.
Celso Roth fez as três substituições a que tem direito no
intervalo.
Entraram no gol o reserva Jordi, Serginho no lugar de Aislan e
Riascos no de Dagoberto.
Em vão.
Incapaz de dar conta da movimentação do ataque verde, a defesa
cruz-maltina viu Robinho por a bola na cabeça de Leandro Pereira, para fazer 4
a 0.
Sádico, Marcelo Oliveira queria mais e pôs Cristaldo e Barrios
no jogo.
Mas quem fez foi Riascos, numa distraída de Egídio pelo lado
lado direito: 4 a 1.
Só se ouvia a torcida palmeirense no campo vascaíno.
E se ouvirá muito mais daqui para frente se o Palmeiras mostrar
o mesmo apetite nos próximos jogos, porque seu elenco, mesmo sem ser a sétima
maravilha, é superior ao da imensa maioria de seus concorrentes.
O desrespeito voltou, mas não se preocupe o vascaíno: o
ex-deputado garantiu que o Vasco não cairá.
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