A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o aborto de crianças com até 12 semanasgerou diferentes protestos no Congresso Nacional. Em meio a muitos debates e discursos, a Frente Parlamentar Evangélica, a Frente Parlamentar Mista Católica e a Frente Parlamentar em defesa da Vida e da Família fizeram uma manifestação pública no Salão Verde da Câmara.
Empunhando faixas, cartazes e
bandeiras, gritavam palavras de ordem que manifestavam sua contrariedade com a
decisão do STF – que na prática legaliza a interrupção da gravidez. Foi lida
uma nota pelo deputado federal João Campos (PRB/GO), que classifica a situação
como um “grave precedente” jurídico.
“Não há direito que se sobreponha ao
direito à vida”, reitera o documento, que repudia “qualquer tentativa de
liberação do aborto”. Os parlamentares lembram que as leis brasileiras em vigor
protegem os direitos dos cidadãos “desde a concepção”.
Finaliza conclamando que todos os
cristãos do Brasil façam intercessões pelo país e se unem em manifestações
contrárias a liberação do aborto em solo brasileiro. O objetivo é unir as
forças em prol de iniciativas que visem pôr fim a esta situação.
No plenário, diferentes parlamentares opinaram sobre o assunto, mostrando que o
tom é de enfrentamento da postura do STF, que já havia feito violação
semelhante quando, através do mesmo expediente, legalizou a união de homossexuais.
Entre os mais incisivos, o pastor
Roberto de Lucena (PV/SP) e Diego Garcia (PHS/PR).
Já Ezequiel Teixeira (PTN/RJ), fez um alerta: “Vai ser um genocídio de crianças”.
Pressionado pelas bancadas, o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), anunciou a criação de uma comissão
especial para analisar a legislação que regulamenta o aborto no país.
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