Maristela Soares Barbosa levou tiro no pescoço; crime foi em Monte Alegre.
Além de atirar na mãe, vigilante também fez a avó e filha reféns.Teve morte
cerebral decretada na manhã desta sexta-feira (21), após passar dois dias
internada em estado grave no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, na capital
potiguar, a dona de casa Maristela Soares Barbosa, de 55 anos. Ela foi baleada no pescoço pelo próprio filho. O crime
aconteceu na manhã da quarta-feira (19) em Monte Alegre, cidade da Grande
Natal. O autor do disparo, o vigilante Flávio Barbosa Silva, de 36 anos, está
preso. A motivação do crime ainda está sendo investigada.
Além de
atirar na própria mãe, Flávio também fez a avó, uma idosa de quase 100 anos, e
a filha, uma adolescente de 13 anos, reféns. Foram quatro horas de negociação
até ele se entregar à polícia. Inicialmente autuado por tentativa de homicídio
e cárcere privado, ele agora deverá responder por lesão corporal seguida de
morte. “Primeiro é preciso que a perícia confirme que a vítima morreu em
decorrência do disparo”, ressaltou o delegado Delmontiê Falcão.
preso (Foto: PM/Divulgação)
“Faz algum
tempo, ele sofreu um acidente de moto. E de lá pra cá, ficou violento. Já havia
agredido a esposa e coisas do tipo. Hoje, ele discutiu com a mãe e ninguém sabe
o motivo dele ter atirado nela. Junte a esse histórico de violência o uso de
drogas e você vai ter como resultado essa tragédia toda. O conheço desde
criança. Foi meu aluno, assim como a mãe dele. É gente de bem, de família
decente. Lamentável”, disse um professor que pediu para não ser identificado.
Doação de
órgãos
A morte cerebral da dona de casa foi confirmada pelo irmão dela. Em contato com o G1, Arlindo Barbosa disse que a família avalia a possibilidade de autorizar a doação de órgãos. “Vamos nos reunir com o Serviço Social do hospital e ver o que pode ser feito a este respeito”, afirmou.
A morte cerebral da dona de casa foi confirmada pelo irmão dela. Em contato com o G1, Arlindo Barbosa disse que a família avalia a possibilidade de autorizar a doação de órgãos. “Vamos nos reunir com o Serviço Social do hospital e ver o que pode ser feito a este respeito”, afirmou.
Ainda de
acordo com Arlindo, a providência inicial é liberar o corpo, que primeiro será
levado para necropsia no Instituto Técnico de Polícia (Itep). “Só depois é que
vamos ver como faremos o velório e o sepultamento dela”, acrescentou o irmão.
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