Apesar de o
cerco estar se fechando cada vez mais para cima dos criminosos digitais que
resolvem vazar nudes de celebridades na internet – principalmente após os casos
envolvendo Jennifer
Lawrence, nos EUA, e Carolina
Dieckmann, no Brasil –, alguns hackers continuam ousados. O caso mais
recente relacionado ao tema envolve ainda um assunto atualmente bem delicado no
país: política. Isso porque um homem, de 31 anos, é acusado de invadir o
celular de Marcela Temer e ameaçar liberar três fotos íntimas dela.
Toda a
história teria se desenrolado há cerca de 30 dias, quando o suspeito teria
conseguido quebrar a senha de um serviço online utilizado pela esposa de Michel
Temer. Com acesso à conta, além de poder visualizar arquivos diversos do
armazenamento na web, ele supostamente teria invadido o smartphone da atual
primeira-dama e baixado suas fotografias pessoais.
Valter
Bittencourt, advogado do acusado, disse que seu cliente não fez nenhum tipo de
ameaça nem sabia que se tratava de Marcela Temer, e que, sendo assim, deveria
ser enquadrado apenas em estelionato
De posse
desse conteúdo, a polícia diz que ele entrou em contato e tentou extorquir a
vítima, pedindo dinheiro para não fazer o vazamento. Segundo a matéria
publicada pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (12), o hacker – que exerce
a profissão de telhadista – foi incentivado pela mulher e pela cunhada a
cometer o crime. Assim, depois das investigações, o trio foi preso na última
quarta-feira (11) em uma casa no bairro de São João Clímaco, na Zona Sul de São
Paulo.
Falando ao
jornal, Valter Bittencourt, advogado do acusado, disse que seu cliente não fez
nenhum tipo de ameaça nem sabia que se tratava de Marcela Temer, e que, sendo
assim, deveria ser enquadrado apenas em estelionato. “Ele nunca se meteu com
isso, apenas viu uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil e não percebeu que
era a mulher de um homem importante”, explicou à Folha. E aí, será que faz
diferença para a Justiça – ou para a vítima – o fato de o hacker não saber quem
tentava extorquir?
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