Faz
sentido! Afinal, CUT, UNE, MST e MTST mamam nas tetas do governo e não precisam
trabalhar para ganhar a vida
Pessoas favoráveis ao impeachment da presidente
Dilma têm o que fazer. Mesmo que tenham perdido o emprego em razão da crise
econômica, deram um jeito de ganhar a vida honestamente. Já os que defendem um
regime em que só a roubalheira é maior do que a incompetência, caracterizado
por juros, inflação e recessão a níveis nunca experimentados — não ao mesmo
tempo! —, bem…, esses estão, por enquanto ao menos, com a vida ganha. E querem
que o governo continue.
Assim, a manifestação em favor do impeachment da
presidente Dilma, promovida pelo Movimento Brasil Livre, pelo Vem Pra Rua e por
outros grupos, está marcada para domingo, dia 13. E as esquerdas? Quando vão às
ruas para o “Fica Dilma”? Ora, em plena quarta-feira, dia 16.
A CUT, a UNE, o MST e o MTST prometem realizar
nesse dia “a maior mobilização da esquerda brasileira contemporânea desde o
impeachment de Collor”. Uau!!!
A cara de pau é de tal sorte que não se envergonham
de assumir que aderiram ao impeachment de Collor, que lhes parecia
legítimo, mas consideram “golpe” o eventual impedimento de Dilma.
O ato terá três eixos principais: em defesa do
mandato da presidente Dilma Rousseff, pelo fim do ajuste fiscal e pela saída do
presidente da Câmara, Eduardo Cunha. De acordo com o presidente da CUT, Vagner
Freitas, os movimentos sociais optaram pelo dia 16 por ser uma data próxima à
manifestação dos grupos pró-impeachment. Assim, segundo Freitas, “se valoriza a
democracia”.
Os organizadores afirmam que o ato da esquerda será
nacional, com destaque para a cidade de São Paulo. O líder do MTST, Guilherme
Boulos, garante que mais de 50 mil pessoas devem participar do protesto na
capital paulista.
Que coisa, né? Curiosamente, MST, MTST, UNE e CUT
recebem verba pública.
Ah, sim: promovendo um protesto num dia útil, as
esquerdas impõem uma perda à esmagadora maioria do país, que é favorável ao
impeachment.
Não deixa de ser didático.
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