Greve de
policiais militares começou dia 19 de dezembro e de policiais civis dia 20 de
dezembro. Greve foi considerada ilegal pela Justiça.
Policiais civis do RN decidiram voltar às atividades nesta
terça (9) (Foto: Ítalo Di Lucena/Inter TV Cabugi)
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte encerrou nesta
terça-feira (9) a greve iniciada em 20 de dezembro. A decisão foi tomada em
assembleia e confirmada pelo Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol).
O Sinpol informou que as atividades da Polícia Civil serão
normalizadas ainda nesta terça.
Já a Polícia Militar aguarda a assinatura de um Termo de
Ajustamento de Gestão por parte do governo do estado, Ministério Público e
Assembleia Legislativa para deliberar sobre o fim da greve.
Os policiais reivindicavam o pagamento dos salários e melhores
condições de trabalho. Dentre as dificuldades apontadas pelos PMs, estão a
precariedade das viaturas, falta de munições e coletea à prova de balas
vencidos. No dia 4 de janeiro, os policiais militares entregaram um documento
com 18 reivindicações ao comando da Polícia Militar e ao governo do
estado.
No dia 6 de janeiro, o governador decretou
calamidade na Segurança Pública. Segundo ele, o decreto iria facilitar a
compra de equipamentos que melhorem as condições de trabalho dos policiais.
Duirante a greve, a onda de violência aumentou no estado,
principalmente na capital. Foram registrados vários roubos e arrombamentos.
A Força Nacional foi acionada e 100 homens foram enviados ao
RN durante a greve dos policiais. Além disso, o governo federal enviou, no dia
30 de dezembro, 2,8
mil homens das Forças Armadas para reforçarem o patrulhamento das ruas. A
permanência das Forças Armadas no RN termina dia 12 de janeiro.
Por G1 RN
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