Crime aconteceu em dezembro de 2017. Empresária perdeu
controle do carro após ser baleada em Campina Grande (Foto: Reprodução/TV
Paraíba)
Foi preso na manhã desta terça-feira (21), na Zona Norte de
Natal mais um dos suspeitos de participação no latrocínio (roubo seguido de
morte) da irmã do desembargador do Rio Grande do Norte Cláudio Santos. Célia
Márcia Santos Cirne foi baleada durante um assalto ocorrido no dia 24 de
dezembro do ano passado em Campina Grande, na Paraíba. No dia 29 do mesmo mês,
um primeiro suspeito foi preso na cidade.
"Nossas investigações nos levaram a informação de que
ele estaria aqui no Rio Grande do Norte. Chegamos até ele escondido em uma casa
no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, e cumprimos o mandado de prisão
preventiva", explicou a delegada Ana Paula Diniz.
Ainda segundo a delegada, o suspeito será levado para a
Paraíba.
Primeira prisão
Um homem de 24 anos foi preso cinco dias depois do crime, em
Campina Grande. “Apesar de ter sido reconhecido, o homem nega a autoria do fato
e não nos ajuda com relação ao seu comparsa. Por isso a investigação ainda se
aprofunda mais. Temos trabalhado na participação de outras pessoas. Com relação
aos funcionários da empresa [terem participação no crime], a gente continua com
a investigação, mas até então não existe nenhuma informação que leve a crer
diretamente a isso. Agora por ser cedo pra dizer isso”, disse a delegada Ellen
Maria.
Segundo os policiais, a vítima não reagiu à abordagem do
assaltante. O vidro do veículo dela estava fechado, a empresária ficou nervosa
e não conseguia abrir, após ser rendida pelo suspeito. Ele então atirou no
vidro e acabou atingindo a mulher.
O crime
"Ela ficou em pânico, porque quem tem uma arma de fogo
apontada contra si fica em pânico, e ela não conseguia abrir a porta do
veículo. Tratava-se também de uma pessoa idosa. Ele [o suspeito] ficou forçando
a porta e a porta não abria. A partir daí ele decidiu disparar contra o vidro
do veículo, numa decisão totalmente desastrosa, que comprometeu a vida dessa
pessoa. Não houve uma reação dela em dizer: “não abro” ou qualquer outra
coisa”, explicou a delegada.
Suspeito de matar empresária foi apresentado
pela Polícia Civil em Campina Grande (Artur Lira/G1)
Não foi levada nenhuma quantia da vítima, apenas uma bolsa
que não tinha nada de valor. Celulares dela estavam no carro e, ao lado do
corpo, no carro, estava a carteira, que tinha R$ 300.
“Nenhuma quantia foi levada da vítima. Infelizmente, isso
mostra o absurdo do fato. A vítima não carregava consigo grande quantia em
dinheiro e quantia que levava em uma carteira, essa carteira caiu no local do
crime. A carteira chegou até nós e contia uma quantia em torno de R$300, que
sequer chegou a ser levada pelos criminosos. A bolsa dela foi levada, porém não
estava com os celulares”, contou Ellen Maria.
*G1 RN
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