quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Justin é capa da The Hollywood Reporter de fevereiro e fala sobre álbum novo

Logo no começo da entrevista Justin lembra sobre a primeira vez em que foi perseguido por fãs:
Eu tinha 15, 16 anos, nós tínhamos acabado de fazer um show na Alemanha em um festival em um campo enorme. Nós estávamos no ônibus em uma estrada de terra e eu olhei para fora e vi algumas meninas correndo atrás do ônibus. Acho que todos nós podemos concordar que eu não tive a infância mais normal do mundo.
Eu tenho algumas memórias da minha infância mas não me lembro de não ser famoso.

Agora em fevereiro, Justin está nas notícias novamente, sua música “Can’t Stop The Feeling” do filme Trolls está indicada ao Grammy e ao Oscar. JT explica que a música também é um presente ao seu filho Silas, que completa dois anos em abril:
Eu nunca teria escrito se não fosse por ele.

Entre as memórias de infância de Justin estão coisas como ele aprendendo a cantar na igreja de Shelby Forest, onde seu pai era diretor do coro, seus pais se divorciando quando ele estava no jardim de infância e ir morar em Memphis com sua mãe (que se casou com um banqueiro), jogar basquete e ter aulas de canto na escola primária:
Você passa pela vida com seus próprios traumas, grandes ou pequenos, e pensa ‘Não é tão ruim, eu tenho que agradecer muito, meus pais fizeram o melhor.’ Mas aí você tem um filho e as comportas se abrem e você pensa ‘Não, não, não! Aquele trauma de infância realmente me f****!’

Quando estava na quarta série, ele ficou sabendo de uma chamada no shopping de Memphis em que a equipe do Stars Search estava procurando por competidores. Ele cantou cheio de emoção e acabou indo com sua mãe até Orlando para participar do programa. Ele acabou perdendo – ele culpa a música de Garth Brooks que os produtores o persuadiram a cantar. Um ano depois, com 11 anos, Justin descobriu que a Disney Channel estava montando o elenco do O Novo Clube do Mickey Mouse, e ele persuadiu sua mãe para irem para a Florida para a audição. Dessa vez ele foi bem sucedido onde ele acabou sendo companheiro de Britney Spears, Christina Aguilera, Keri Russel e Ryan Gosling que passou uma temporada morando com ele e sua mãe (“Não somos amigos próximos, por qualquer motivo,” diz Timberlake quando perguntado se mantém contando com a estrela de La La Land).
Nós estávamos na idade em que absorvíamos tudo. Nós tínhamos aula de atuação, canto, dança. Nós aprendemos como cobertura, edição e cinematografia funcionavam. E ser colocado em frente a uma platéia ao vivo, aprender como fazer a audiência rir. Honestamente era como um SNL para crianças.

JT também fala o porque deixou o *NSYNC (o grupo oficialmente nunca acabou, eles entraram em hiatus em 2002):
Nós estávamos fazendo turnê em estádios e eu senti que a coisa toda estava grande demais. Começou como uma brincadeira de bolas de neve e virou uma avalanche. E, também, eu senti que estava crescendo fora dali, eu senti que me importava mais com a música do que outros no grupo e senti que tinha outras músicas que queria fazer e eu precisava seguir meu coração.

Agora o assunto é a atuação de Justin:
Existem duas partes da minha carreira como ator: antes de A Rede Social e depois.

Sobre as polêmicas de Woody Allen, JT é direto:
Eu escolho não me meter nisso – eu realmente não me meto nessas coisas com ninguém.
Eu não posso dizer que fazer um filme de Woody Allen sempre esteve na minha lista de desejos, porque eu nunca pensei que seria possível.

Justin Timberlake ainda é mais um pop star do que um ator, já que depois de seu filme com Allen, ele não tem nenhum projeto alinhado, mas ele com certeza sabe o que seu próximo álbum será. Ele está trabalhando a meses com Pharrell, Timbaland e Max Martin. Na verdade, outra noite, ele foi pego emum “tornado criativo,” até as 3h da manhã.
Parece mais de onde eu venho do que qualquer outra música que eu já fiz.
É Memphis, é música sulista, mas quero fazer soar moderno – pelo menos essa é a ideia original até agora.

Até agora JT está entre a música e o cinema, ocasionalmente mesclando os dois como no filme The Book of Love, que ele fez toda a trilha sonora do filme.
Eu quero fazer as duas coisas.
Eu realmente idolatro a era de ouro de Hollywood, em que atores precisavam cantar e dançar. Mas eu estou seguindo meus instintos nas decisões que faço. Eu fico grato por tudo estar funcionando porque eu realmente não posso fazer mais nada. Eu não sou talentoso em mais nada.

Ele explica o porque de ter dado uma pausa na música e se dedicado mais ao cinema:
Sair em turnê é um circo. Você monta tendas, faz o show, desmonta as tendas e vai para o próximo local. É igual Groundhog Day, depois do 125º show você está debilitado.

Justin também fala sobre Silas e como está ajustando sua carreira para não ficar longe do filho:
Assistir ele pular ouvindo ‘Can’t Stop The Feeling’ e aprender palavras por causa da música é a melhor coisa do mundo.
Os primeiros 8 meses pareciam aqueles shows antigos que pessoas equilibram pratos em varas – exceto que se você derrubar um, ele morre.
Se eu quero que meu filho siga meus passos? Sabe eu ainda não consegui responder isso na mente. Se ele quiser muito, eu acho que posso ensinar ele sobre o que não fazer.


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