Os
estudantes da escola pública estadual Professora Alda Façanha denunciaram que
foram suspensos após demonstrarem apoio à candidatura do deputado federal Jair
Bolsonaro para presidente em 2018. O colégio fica localizado no município
de Aquiraz, Região Metropolitana de Fortaleza.
A polêmica
surgiu no dia 13 de setembro, quando nove estudantes se reuniram e tiraram uma
foto em frente ao quadro da sala de aula com a frase “Bolsonaro 2018”. A ação
faz parte de uma campanha nas redes sociais promovida por páginas de direita.
Depois de divulgarem a foto no Facebook, a imagem repercutiu. Em menos de 24h,
a publicação já possuía mais de 15 mil curtidas e 600 compartilhamentos.
No entanto,
a forma que o caso foi tratado pela direção do colégio está causando uma insatisfação
nos estudantes. Conforme um dos alunos, que o Tribuna do Ceará optou
por manter seu nome em sigilo, todos os estudantes que estão presentes na
fotografia foram suspensos.
Ainda
segundo o aluno, os jovens não podem frequentar as aulas e nem os estágios
nos quais participam dentro da instituição. “Quando nos recusamos a apagar
a foto, afirmaram que nós tomaríamos consequências de nossos atos, por isso nos
suspenderam”, destacou um dos estudantes.
Direita
Ceará
Em apoio aos
alunos da instituição, ao saberem que os estudantes haviam sido suspensos, os
representantes do movimento Direita Ceará também alertaram o caso nas redes
sociais. Em um vídeo compartilhado nesta terça-feira (20), um dos
representantes voltou a ressaltar que os estudantes foram suspensos.
“Os alunos
foram proibidos de irem pro estágio deles por tirarem a fotos com o nome do
Bolsonaro no quadro. Ameaçaram até expulsá-los do colégio e estão forçando os
alunos a tirarem a foto do Facebook”, destacou o representante no
vídeo. Outros representantes afirmaram no mesmo vídeo que tiveram uma
reunião com os coordenadores da escola com a intenção de solucionar o caso.
Com a
polêmica, os representantes do movimento Direita Ceará conseguiram fazer com
que o filho de Jair Bolsonaro, o também deputado Eduardo Bolsonaro, visitasse a
escola.
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